Supremo mantém condenação de Collor a oito anos e dez meses de prisão

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta quinta-feira (14/11) um recurso do ex-presidente Fernando Collor de Mello contra sua condenação a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O relator, ministro Alexandre de Moraes, manteve a pena, enquanto o ministro Dias Toffoli divergiu, mas foi vencido. Collor ainda pode recorrer.

O julgamento começou em fevereiro, foi suspenso por pedidos de vista dos ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, e retomado em outubro. Collor foi condenado em 31 de maio de 2023, por 8 votos a 2, por receber R$ 20 milhões de propina para favorecer a UTC Engenharia em contratos com a BR Distribuidora.

A denúncia, apresentada em 2015, acusou Collor e outros oito de fraudar um contrato da BR Distribuidora em R$ 29 milhões. A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que Collor recebeu vantagens indevidas para viabilizar irregularmente um contrato de troca de bandeira de postos de combustíveis entre 2010 e 2014, quando o PTB, partido ao qual Collor era filiado, indicava nomes para cargos na subsidiária da Petrobras.

Sair da versão mobile