As fraudes em produtos de origem animal são uma ameaça à segurança alimentar. Produtos fraudados podem potencializar as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), pois, ao suprimir, trocar, alterar ingredientes também tentam mascarar contaminações por microrganismos, portanto, os médicos veterinários alertam para que o consumidor fique atento no dia a dia e nas festas de fim de ano com os alimentos de origem animal (carne, ovos, queijos, leite etc). Aves e embutidos são os alimentos mais adulterados.
A falsificação de alimentos no Brasil cresceu de forma alarmante, ameaçando a saúde dos consumidores e afetando o mercado. Óleos vegetais, como o de soja e o azeite de oliva, frequentemente são adulterados com óleos de menor qualidade ou substâncias químicas. Além disso, queijos e embutidos figuram entre os mais falsificados, utilizando ingredientes inadequados ou substituindo matérias-primas, o que amplia os riscos alimentares.
Carnes – Ademais, o setor de carnes sofre com práticas fraudulentas que incluem carne de origem duvidosa e a adição de produtos químicos para alterar aparência e peso. Isso compromete tanto a segurança quanto a qualidade do alimento.
Leite e derivados sob risco – Igualmente preocupante é a adulteração do leite e seus derivados. Com frequência, adiciona-se água e outros componentes para aumentar o volume, comprometendo sabor, valor nutricional e, sobretudo, a confiança do consumidor.
Nesse sentido, as autoridades de fiscalização, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), intensificaram operações contra fraudes alimentares. Contudo, a venda de produtos falsificados persiste como uma preocupação significativa.
Para evitar esses golpes, os consumidores devem prestar atenção aos rótulos, verificar as datas de validade e adquirir produtos de fontes confiáveis. Assim, é possível contribuir para um mercado mais íntegro e seguro, além de proteger a saúde.