Pensão alimentícia é a quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável, para manutenção dos filhos e/ou do outro cônjuge. O não cumprimento do que foi determinado pela justiça, pode resultar em prisão do acusado.
O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, tem até o dia 1º de dezembro para pagar uma dívida referente a pensão alimentícia com a ex-noiva Priscilla Coelho. O jogador já aposentado, que está atualmente com 41 anos de idade, foi citado no último dia 11 de novembro após várias tentativas de Oficiais de Justiça do Rio de Janeiro. Caso o atleta não cumpra com suas obrigações, poderá ter bens penhorados e ser até preso.
Segundo o advogado Priscilla, Bruno Medrado, para esta ação, não cabe recurso do ex-atleta, que atuava como embaixador do Barcelona FC, clube ao qual fez história no início dos anos 2000.
“Neste caso o procedimento de execução, que já iniciamos para o recebimento do valor, já definido lá no processo que vai julgar a respeito da união estável, desta pensão provisória, não cabe essa discussão” explica: “Se ele quiser reverter essa decisão, ele tem que ir no processo principal. Que foi o que deferiu esta pensão provisória de alimentos. Agora é pagar ou pagar”
Desde o dia em que foi citado, ainda não ocorreu nenhuma movimentação do processo original, que ocorre em segredo de justiça.
Até a segunda semana de novembro, Ronaldinho “driblou” a justiça, e ainda não foi encontrado desde a segunda semana de novembro para ser citado, mesmo estando no Rio de Janeiro.
No entanto, segundo apuração do Portal Extra, ele foi encontrado após funcionários do condomínio onde mora na Barra da Tijuca, após funcionários do local revelarem onde ele estava.
O processo movido por Priscilla Coelho está tramitando desde 2019, na 1ª Vara de Família do Rio. A decisão provisória foi solicitada em 2020 e julgada em cerca de R$100 mil por mês.
Caso seja preso, essa não será a primeira vez que isso acontece. No ano de 2020, o ex-jogador e seu irmão e empresário Assis, foram presos no Paraguai após entrarem no país com passaportes falsos. Os irmãos passaram 171 dias em prisão domiciliar, em Assunção.