O Rio Negro, que corta Manaus, capital do Amazonas, voltou a encher após a maior seca da história do estado. No dia 16 de outubro, o rio atingiu o nível de 13,59 metros, o menor já registrado em 121 anos de medição.
Nos últimos dias, o rio vem subindo gradativamente. Nesta terça-feira (31), o nível do rio está em 12,94 metros, um aumento de 24 centímetros em relação à medição de sexta-feira (27).
Ainda é cedo para dizer quando o rio voltará ao seu nível normal. No entanto, o aumento do nível é um sinal positivo para a população do Amazonas, que foi afetada pela seca.
A seca do Rio Negro causou diversos problemas para a população amazonense. Comunidades ribeirinhas ficaram ilhadas, a produção agrícola foi prejudicada e o abastecimento de água foi afetado.
O aumento do nível do rio também é um alívio para a economia do estado. O turismo na Amazônia é uma importante fonte de renda e a seca afetou o setor, além das indústrias do Polo Industrial de Manaus que precisam de insumos que chegam pelo transporte fluvial.
O governo do Amazonas está monitorando o nível do Rio Negro e tomando medidas para mitigar os impactos da seca.