A severa estiagem que assola o Amazonas tem causado um impacto dramático no Rio Negro, um dos principais rios da região. De acordo com a medição realizada pelo Porto de Manaus, o nível do rio atingiu um novo mínimo histórico, registrando apenas 12,89 metros, o menor valor observado desde 1902.
Desde o final de abril deste ano, temos testemunhado uma diminuição constante no nível do Rio Negro. As projeções indicam que essa tendência de queda continuará até o início de novembro, quando se encerra o período de estiagem. Para se ter uma noção da gravidade da situação, o recorde de alta já registrado foi de 30,02 metros em 16 de junho de 2021.
O cenário atual é alarmante, com alguns rios do estado assemelhando-se a estradas de terra, repletas de bolsões d’água e embarcações encalhadas devido à escassez de água. Essa situação crítica tem impactos profundos nas comunidades ribeirinhas, na biodiversidade e na logística de transporte na região.
A crise da estiagem no Amazonas é um lembrete urgente da necessidade de ações efetivas para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e da preservação do ecossistema amazônico. É essencial que medidas de conservação e sustentabilidade sejam implementadas para diminuir os impactos dessa crise, proteger o meio ambiente e apoiar as comunidades afetadas.