Poder, dinheiro e medo: como Maduro mantém apoio de militares na Venezuela

Leais ao regime desde Hugo Chávez, os militares têm razões que vão desde poder político e econômico até a vigilância e punição para manter-se ao lado de Maduro em um momento em que sua reeleição

“Leais sempre, traidores nunca”, gritou um grupo de quase 20 militares da alta patente ao redor do ministro da Defesa da Venezuela, o general Vladimir Padrino López, após um breve discurso na terça-feira (30/7).

Um dia depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a recondução do presidente Nicolás Maduro ao cargo por mais seis anos, López fez um discurso para rechaçar os questionamentos do resultado da eleição e os protestos da oposição nas ruas, reafirmar a vitória do líder venezuelano e reforçar “absoluta lealdade” ao sucessor de Hugo Chávez, padrinho político de Maduro.

“Estamos diante de um golpe de estado elaborado pelos fascistas da extrema direita e apoiado pelo imperialismo norte-americano”, afirmou o general.

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