Juiz rejeita pedido de soltura de condenados por latrocínio de jovem indígena em Manaus

A dupla está presa desde março de 2022

O juiz Anésio Rocha Pinheiro, da 9ª Vara Criminal de Manaus, negou nesta terça-feira (22) o pedido de soltura de Janderson Cabral Cidade e Lucas Lima, condenados pela morte do jovem indígena Melquisedeque Santos do Vale, em dezembro de 2021. A dupla está presa desde março de 2022.

A decisão foi tomada após o juiz reavaliar a prisão preventiva, conforme determina o Código de Processo Penal, que prevê a revisão a cada 90 dias para garantir a legalidade da detenção.

Janderson, Lucas e Davi Souza da Silva foram condenados pelo latrocínio de Melquisedeque, ocorrido no dia 16 de dezembro de 2021, em um ônibus da linha 444, na zona oeste de Manaus. Janderson recebeu a pena de 28 anos e oito meses, Lucas foi condenado a 36 anos e nove meses, enquanto Davi, considerado foragido, foi sentenciado a 30 anos e dez meses de prisão.

O Crime

De acordo com o inquérito policial, o crime ocorreu em um ônibus coletivo que circulava na Avenida Santos Dumont, bairro Tarumã. Os criminosos, armados e disfarçados de garis, anunciaram o assalto, ameaçando os passageiros com armas de fogo. Além de roubarem celulares e a renda do ônibus, Janderson atirou na cabeça de Melquisedeque Santos, que morreu no local.

O terceiro envolvido, Davi Souza da Silva, foi incluído no processo após as investigações indicarem sua participação no crime. Ele continua foragido.

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