O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi preso pela Polícia Civil neste domingo (14) na praia de Jurerê, em Florianópolis, Santa Catarina. Ele foi alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul por suspeita de lavagem de dinheiro.
Nego Di passou por audiência de custódia e será transferido para o Rio Grande do Sul ainda hoje. Os advogados do influenciador afirmaram que estão tomando medidas legais e destacaram o princípio da presunção de inocência.
A esposa de Nego Di, Gabriela Sousa, informou em postagem no Instagram que ele está bem e que se pronunciará em breve.
O caso envolve uma investigação sobre a venda de produtos em uma loja virtual, onde clientes alegam não ter recebido os produtos comprados. A polícia estima que mais de 370 pessoas foram lesadas, com movimentação financeira superior a R$ 5 milhões em contas bancárias vinculadas a Nego Di em 2022.
Além disso, Nego Di realizou sorteios virtuais com prêmios como dinheiro via PIX, celulares e carros, o que resultou em uma investigação por lavagem de dinheiro. Ele também é investigado por não realizar os sorteios conforme anunciado, mas continuar recebendo dinheiro das rifas.
O Ministério Público investiga se houve desvio de dinheiro e aquisição de bens com origem ilícita. Nego Di foi alvo de uma operação junto com sua esposa, que foi presa e liberada após pagar fiança.
Nota da defesa dos investigados
Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo o humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como NegoDi, gostaríamos de esclarecer que estamos tomando todas as medidas legais cabíveis.
Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário. O devido processo legal deve ser rigorosamente observado, garantindo que o acusado tenha uma defesa plena e justa, sem qualquer tipo de pré-julgamento.
Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de NegoDi.
Qualquer divulgação precipitada pode resultar em uma condenação prévia injusta, prejudicando sua honra e dignidade.
Hernani Fortini,. Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula.