O quarteto Raphinha, Vini Jr, Savinho e Gerson fez um primeiro tempo tão bom contra a Venezuela, que duas perguntas de fizeram presente: 1) Por que não é sempre assim e 2) Por que tanto tempo perdido com Paquetá? Talvez a segunda pergunta explique a primeira.
Vinícius fez sua melhor partida pelo Brasil nas Eliminatórias. Transformou o sono pós jogo de Aramburu em um pesadelo. Ganhou todas e mais algumas. Em uma delas, ajeitou para Raphinha, que errou feio. Ele se recuperaria no final, com um lindo gol de falta.
Teve ainda chute na trave de Vini e finalização perigosa de Gérson, que Romo defendeu. Ficou também um aviso: o Brasil, que finalizou sete vezes, permitiu o mesmo número â Venezuela, duas delas em saídas erradas de Ederson.
A defesa do Brasil não estava bem e falhou logo a um minuto do segundo tempo, permitindo ajeitada de Savarino para o gol de Segóvia, que havia entrado no intervalo.
Aos 27 minutos. Romo fez pênalti em Vinícius. Raphinha, que havia convertido dois pênaltis contra o Chile, deixou para Vini cobrar. Romo defendeu.
O Brasil foi colocando atacantes. Terminou com Estevão, Luiz Henrique, Raphinha, Martinelli e Vini. Gerson e Paquetá eram os volantes.
A Venezuela teve Gonzales expulso aos 44 e conseguiu manter o empate. A baixaria do jogo foi quando os canos de irrigação foram ligados aos 48 minutos, forçando a paralisação do jogo por três minutos. Ridículo.
No final, o Brasil teve 67% de posse de bola e finalizou 13 vezes. A Venezuela, com 33%, finalizou 12 vezes. Brasil está melhorando, mas a defesa preocupa.