Amazonas

White Martins mostra que pediu ajuda com oxigênio antes da crise em Manaus

As investigações sobre a falta de oxigênio e o colapso que resultou na morte de várias pessoas por asfixia continuam e ganharam novos contornos com os novos e-mails apresentados pela White Martins.

Neles, a empresa responsável pelo abastecimento dos hospitais da capital mostra que pediu apoio imediato para transportar 28 tanques de oxigênio líquido, 350 cilindros de oxigênio gasoso, 11 carretas com insumo e 7 isotanques para a capital, porém, o pedido foi direcionado a coronéis do  Ministério da Saúde, mas não foi atendido em tempo hábil, mesmo sendo sinalizado em caráter de urgência.

Nas cópias arquivadas por Lourival Nunes, diretor de Desenvolvimento de Negócios Medicinais da White Martins, constam item por item da solicitação, assim como a informação de que outro coronel já estava a par da situação. Os e-mails datam do dia 11 de janeiro, 3 dias antes do colapso, mas o ministro Eduardo Pazuello afirma que o mesmo só apareceu na caixa de e-mail do ministério no dia 17, após a crise.

A data do e-mail, porém, confirma o envio no dia 11 e contradiz mais uma vez o ministro que já é o alvo das investigações. Apesar dos esforços para provar que não foi omisso, o ministro está em situação delicada com a apresentação dos e-mails.

As evidências mostram que o Governo só agiu depois que a crise já estava instaurada.

WSP
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