Verão amazônico: saiba como manter a pele cuidada e hidratada durante as altas temperaturas
Exposição excessiva ao sol pode provocar queimaduras, envelhecimento precoce e o risco de câncer de pele
Se expor ao sol com as altas temperaturas do verão amazônico sem a proteção adequada pode deixar a pele sensível e com bolhas. A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), por meio da Fundação Hospitalar Alfredo da Matta (Fuham), orienta a população sobre os cuidados necessários para evitar queimaduras, envelhecimento precoce e, até mesmo, o risco de câncer de pele.
A dermatologista da Fundação Alfredo da Matta, Raissa Feitosa, ressaltou que, nesta época do ano, a população precisa adotar algumas medidas, como manter a pele seca, livre do suor, beber bastante líquidos durante o dia, usar filtro, chapéus e evitar as horas mais quentes do dia.
“O índice ultravioleta é altíssimo e a nossa umidade acaba reduzindo e ficando um clima mais seco. O primeiro de tudo é beber bastante água e não substituir por bebidas gaseificadas, refrigerantes e bebidas alcoólicas, porque muitas vezes a pessoa acha que está se hidratando e não está”, disse.
Protetor solar
De acordo com a dermatologista, usar o protetor solar diariamente é importante para evitar o envelhecimento precoce da pele e o seu ressecamento, além de evitar o desenvolvimento de doenças, como o câncer de pele.
Em casos de saídas em horários de calor extremo, é importante passar protetor solar em toda a área da pele que fica exposta ao sol, mesmo que seja por pouco tempo.
“Usar filtro solar em todas as situações. Pode ser o protetor solar com Fator de Proteção Solar (FPS) de 30 para cima, e em situações intensas, como balneários, sítio ou piscina, realmente ter que reaplicar. Você pode reaplicar depois de duas horas se expondo ao sol sem se molhar e depois de se molhar, tem que enxugar o excesso e passar o protetor novamente”, reforçou.
Bronzeamento
O bronzeamento artificial é uma forma de dourar a pele sem que seja necessário ficar exposto ao sol. Mas conforme a dermatologista da Fundação Alfredo da Mata, essa prática não é recomendada, diante dos riscos que representa.
“O sol a que você se expõe quando está no lazer ou praticando esporte, é o sol que todo mundo precisa para ter a vitamina D. Mas ficar meia hora, uma hora, usando bronzeadores e óleos aceleradores, com o intuito de querer um bronzeando estético, no futuro vai ter manchas, pintas escuras e brancas, pele envelhecida, diferenças de cor na pele e um possível câncer de pele”, explicou.
FOTOS: Roberto Carlos e Arthur Castro/ Secom