Inaugurada em março de 2014 para receber jogos Copa do Mundo no Brasil, a Arena da Amazônia, em Manaus, consome todos os meses cerca de R$ 1 milhão em serviços de manutenção.
Diante do alto custo para manter o estádio funcionando, o deputado estadual Fausto Jr. que a Arena da Amazônia seja usada como salas de aula, como já acontece com a Arena Pantanal, em Mato Grosso, onde o estádio virou Arena Educação.
A proposta quer transformar ainda, os camarotes e salas administrativas do estádio em salas de aula, que seriam incorporadas à rede pública de Educação do Amazonas.
Outra ideia é a criação de uma parceria público-privada, onde empresas com experiência em gerir grandes empreendimentos tornam-se “sócias” do governo.
O deputado afirma que a Arena Mané Garrincha, em Brasília, é o exemplo de parceria público-privada que deu certo. O estádio passou a ser administrado pela empresa Arenaplex, que inclui o ginásio Nilson Nelson e o complexo Cláudio Coutinho.
No Mato Grosso, o uso do estádio como salas de aula deu tão certo que o governo estadual ampliou o acesso dos estudantes às dependências da arena. “Os estudantes ganharam estímulo para a prática de esportes e atividades culturais, além de aproximar as famílias dos alunos ao ambiente escolar”, acrescentou Fausto.
Com os recursos economizados na manutenção do estádio, o governo do Estado pode incentivar aos clubes de futebol do Amazonas. A ideia é organizar e fortalecer os clubes para, nos próximos anos, colocar um ou dois times na série A do Campeonato Brasileiro.
“Com o fortalecimento dos times, poderíamos encher o estádio e pagar os custos de manutenção da arena”, planeja o deputado.