Desde a manhã desta quarta-feira (17), professores da rede pública estadual entraram em greve por tempo indeterminado no Amazona. Os educadores reivindicam 25% de reajuste salarial e outros benefícios. A manifestação ocorre na capital, onde parte dos alunos que chegaram às escolas foram dispensados, e também no interior do estado. Segundo o Portal G1 Amazonas, o Governo do Amazonas informou que vai reunir com a categoria nesta quinta-feira (18).
No bairro Compensa, na Zona Oeste, um grupo de professores se concentrou em frente à sede do Governo do Amazonas.
Outro grupo protestou em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), na Zona Centro-Sul de Manaus. Eles bloquearam a via, no sentido Centro/bairro.
A paralisação é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam). De acordo com a entidade, a data-base 2023 dos trabalhadores da rede estadual venceu no dia 1º de março.
Segundo a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, as perdas salariais somam aproximadamente 25%.
De acordo com Rodrigues, o Sinteam reivindica ainda reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.
A presidente informou que, além dos servidores de Manaus, trabalhadores de pelo menos 16 municípios do Amazonas fizeram assembleia e decidiram aderir a paralisação que é por tempo indeterminado.
Decisão judicial
Uma ação civil pública ajuizada na última segunda-feira (15), a pedido do Governo do Amazonas, foi acatada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), por meio do desembargador Domingos Chalub, que proibiu os professores contratados da Seduc (Secretaria de Educação do Amazonas) de iniciarem a greve.