Presidente da Coreia do Sul impõe lei marcial e parlamento reage

Nesta terça-feira, 3, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, declarou lei marcial de emergência no país, acusando a oposição de colaborar com a Coreia do Norte. Em um discurso televisionado ao vivo pela emissora local YTN, Yoon afirmou: “Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos antiestado… Declaro lei marcial de emergência”.

A decisão gerou uma rápida reação do parlamento sul-coreano, que aprovou uma moção exigindo a suspensão imediata da lei marcial. A sessão do parlamento, que se estendeu pela madrugada de quarta-feira no horário local, contou com a presença de 190 dos 300 membros, refletindo a urgência e a gravidade da situação.

Com a lei marcial em vigor, as forças armadas assumem funções administrativas e judiciais, restringindo severamente os direitos civis. Todas as atividades políticas, incluindo as da Assembleia Nacional, conselhos locais, partidos políticos e manifestações, estão temporariamente proibidas. Além disso, todos os meios de comunicação e publicações passam a estar sob controle do Comando da Lei Marcial.

O anúncio da lei marcial foi recebido com protestos da oposição e de outras autoridades, que criticaram a medida como um ataque à democracia.

“Estamos concentrando nossos esforços para confinar o incêndio e impedir que ele atinja mais estabelecimentos. A situação está sob controle parcial, mas ainda requer muita cautela e trabalho”, declarou o comandante da operação.

A comunidade internacional está atenta aos desdobramentos na Coreia do Sul, com muitos países expressando preocupação sobre o impacto da lei marcial nos direitos humanos e na estabilidade regional.

 

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