Portugal poderá colaborar na formação de mais forças policiais de países lusófonos
Diretor nacional da Polícia de Segurança Pública portuguesa participou em reunião das Nações Unidas que abordou segurança global; Carrilho apontou temas da agenda com países de língua portuguesa e questões multilaterais
Portugal pretende melhorar a colaboração com as Nações Unidas em áreas como formação e desenvolvimento de forças policiais para que venham a atuar em situações de conflito, pós-conflito e outras crises.
O apoio a vários países lusófonos também está na agenda, segundo o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública de Portugal. Luís Carrilho participou na Conferência de Chefes da Polícia realizada até esta sexta-feira em Nova Iorque.
“Seja na manutenção da ordem pública, seja no policiamento comunitário e na ajuda, ou ainda em promover que os motivos que estiveram na origem do conflito de origem geográfica, étnica, religiosa, étnica, econômica e política. Que nós, pela nossa ação com as forças de segurança nacionais, consigamos promover os valores de uma vida normal em sociedade e promover o respeito pelas minorias e por uma vida normal pelos cidadãos em paz, liberdade e em segurança.”
Sobre futuras ações com países lusófonos, Carrilho explicou como corporações podem trabalhar pela segurança de forma multilateral. Antes de superintendente-chefe das forças policiais portuguesas, o oficial liderou a Polícia da ONU.
“Como é que podemos aprofundar as nossas normas de cooperação e de desenvolvimento? Como é que podemos, ao nível da formação, ajustar e desenvolver ainda mais seja na área de segurança pessoal, seja na ordem pública, seja no trânsito, seja na investigação criminal e na participação internacional?”
Na sede das Nações Unidas, o representante de Portugal participou em reuniões bilaterais com corporações policiais de países lusófonos.
Carrilho ressaltou a importância de se manter o foco na manutenção da ordem e da segurança públicas observando o Estado de direito e os padrões internacionais de direitos humanos.
Polícia e cooperação internacional
“Com Timor-Leste e Angola tive aqui reuniões bilaterais. Mas com todos os outros estamos sempre em grande cooperação institucional, que sabemos que é muito importante hoje em dia. Polícia sem cooperação internacional não existe. Cooperação internacional é muito importante para nós.”
Portugal apoia algumas das 14 missões de paz e políticas como parte da Polícia das Nações Unidas, que possui 6.438 membros de 94 Estados-membros.
Os pilares essenciais incluem melhorar a paz e a segurança internacionais em colaboração para promover serviços policiais eficazes, eficientes, representativos, sensível e responsável que sirvam e protejam o público.
As informações são da ONU.