A operação resultou em 17 prisões preventivas, além de 8 medidas cautelares e 47 mandados de busca e apreensão, abrangendo bens e contas bancárias dos envolvidos em várias cidades, incluindo Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga, Alenquer (PA), Diadema (SP) e Boa Vista (RR). Mais de R$ 30 milhões foram movimentados pela organização nos últimos dois anos por meio de transações financeiras suspeitas, com o uso de laranjas e empresas de fachada.
A investigação revelou que o esquema era sustentado por uma rede de empresários que forneciam apoio logístico e financeiro ao grupo, integrando o comércio ilegal de drogas e armas na região. Diversos núcleos operavam no Amazonas e em áreas vizinhas, utilizando artifícios para esconder a origem dos recursos.
As medidas cautelares aplicadas buscam aprofundar o mapeamento da rede e identificar outros membros e a origem das substâncias ilícitas. Enfrentando penas que podem ultrapassar 30 anos de reclusão, os envolvidos responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais.