Mania de Perseguição ou Síndrome do Chaves
Tudo eu, tudo eu - ninguém tem paciência comigo!
Brincadeiras á parte, em se tratando da célebre frase do personagem Chaves: “-Tudo eu, tudo eu, ninguém tem paciência comigo.” Não sei você, mas não acredito que num mundo de ocupações, compromissos e responsabiliades que vivemos, haja tempo para que toda postagem seja uma indireta e todo comentário seja um recado; porém, existem pessoas que sofrem sob a sombra da “Mania de Perseguição“. Basta um post, uma imagem postada, uma frase verbalizada, uma brincadeira de um colega de trabalho e pronto!!! Começa então a saga de levar para o coração o que nem deveria ter entrado na mente.
Não sou profissional para avaliar as emoções de ninguém, mas tem certas coisas que são meio óbvias demais, e a única conclusão que chegamos é que muito das reações que expressamos, nada mais são que o reflexo da nossa estrutura interior. Sabe aquela frase, cada um dá o que tem?
Pois bem, se a pessoa é cheia de inseguranças, traumas e gatilhos emocionais que se formaram ao longo dos anos, logo se entende que haverão sinais… sim, com certeza! Sabe quem sofre quando a pessoa é insegura, imatura e não sabe gerir suas emoções? Sofre quem está perto e ao redor; sofre a família, o cachorro, os colegas de trabalho e segue a lista.
Pessoas que tem Mania de Perseguição enxergam situações que não existem; subestimam a própria realidade e adoecem o ambiente em que convivem. Para elas, existe um complô sendo formado a todo momento; não sei se movidas por um problema de baixa “auto-estima”, elas se sentem constantemente observadas e perseguidas; fazendo com que se tornem ainda mais temperamentais, desconfiadas e reativas.
E pasmem, tem muita gente assim. Que contamina o ambiente profissional, onde nada pode ser dito que vira ataque e até mesmo as brincadeiras são interpretadas como “recado dado”; no ambiente familiar, se tornam sazonais nos relacionamentos interpessoais, intercalando com quem conversam e interagem.
Como lidar com pessoas que tem esse perfil? Parece complicado não é mesmo?! Até porque, pessoas com esse tipo de comportamento nunca admitem que estão sendo intolerantes, inflexíveis ou que precisam de ajuda. Estão sempre certas e não perdem a oportunidade de te posicionar em cada resposta. E no primeiro sinal de confronto: se vitimizam, pormenorizam e revelam que as suas inseguranças as tornam pessoas incapazes de interagir com equipe e grupo de convívio social.
Apesar de não ser especialista, sou um ser humano e preciso admitir que sinto pena, porque pessoas assim, sofrem e muito, pois não enxergam que são seus maiores sabotadores e roubam de si próprio o direito a felicidade. Porém, penso que o melhor remédio é o famoso: se puder, evite! Infelizmente, essa é a minha solução, pois se você já tentou conversar, orientar, mostrar que são suposições incabíveis e ainda assim, essa pessoa insiste em ser desse jeito; aceite o conselho – KEEP OUT: Mantenha Distância, porque senão a próxima vítima será você!