Durante o comício realizado na quarta-feira (17/7), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou que o país pode enfrentar um cenário de “banho de sangue” e “guerra civil”, caso ele não seja reeleito no pleito marcado para 28 de julho. O comício foi realizado em Parroquia de La Vega, na Zona Oeste de Caracas, Venezuela.
Segundo o presidente da Venezuela, o destino do país depende da própria vitória.
“Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo”, anunciou, durante o comício.
Durante o discurso, o político informou que, quanto mais próxima estiver a vitória, “mais garantias de paz vamos ter”.
A dez dias das eleições, pesquisas indicam que Maduro pode ser derrotado pelo nome indicado pela oposição: o ex-diplomata Edmundo González, anunciado pela Plataforma Democrática Unitária (PUD).
Maduro está concorrendo ao terceiro mandato consecutivo. González foi anunciado após Corina Yoris não conseguir se candidatar devido a problemas de acesso ao sistema de inscrição. O governo Maduro e a oposição assinaram o Acordo de Barbados em outubro de 2023, o qual previa a realização de eleições democráticas na Venezuela.
*Metrópoles*
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