Brasil

Madastra e assassina de Isabella Nardoni envia mensagem a pai de Henry Borel

Treze anos após o assassinato da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, ter comovido o país, os brasileiros choram a perda de Henry Borel Medeiros, de 4 anos.

Ela traça um paralelo entre a morte da filha e a de Henry. Nos dois casos, a brutalidade se deu dentro de casa, enquanto as crianças estavam sob guarda de quem deveria protegê-las. Tocada com a história, a mãe de Isabella enviou mensagens de solidariedade para o pai do menino, Leniel Borel de Almeida Junior.

Ana Carolina falou sobre a semelhança dos casos. “Muitas pessoas estão comparando nossos casos, por se tratar de uma família, de um casal, de criança com idade próxima, além da repetição do grau de crueldade e de supostas mentiras. Mas o que me choca é ver, de novo, quem deveria cuidar, zelar, dar amor e atenção, não fazer isso.

Como fator em comum entre os casos, está o fato de que parentes diretos das crianças são apontados como responsáveis pelos homicídios.

No caso Isabella Nardoni, agredida e arremessada da janela do sexto andar do Edifício London, na zona norte de São Paulo, no dia 29 de março de 2008, o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e fraude processual, em 27 de março de 2010.

Segundo as investigações, a menina foi asfixiada por Anna Carolina e jogada por Alexandre, do apartamento onde morava o casal. Os dois sempre negaram o crime. Nardoni foi condenado a 31 anos e 1 mês de reclusão e 24 dias-multa, e Jatobá, a 26 anos e oito meses de reclusão e 24 dias-multa.

Evi Goffin

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