Justiça manda retirar vídeo ‘ostentação’ com filho do ministro Benedito Gonçalves do STJ

Em vez de investigar justiça mandou retirar vídeo do ar

Após a repercussão negativa do vídeo de Felipe Brandão, filho do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ostentando roupas e acessórios de grife avaliados em mais de R$ 1 milhão, a Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ordenou a retirada do vídeo das redes sociais. Benedito Gonçalves foi relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos.

Para a juíza Flávia Babu Capanema Tancredo, o objetivo do vídeo é ridicularizar Felipe e atingir terceiros, no caso o ministro Benedito Gonçalves.

O vídeo, publicado pelo influenciador holandês Anthony Kruijver Fashion, rapidamente viralizou no TikTok e tinha 211,8 mil visualizações no final da tarde desse sábado (13). O conteúdo mostra o filho do ministro Benedito Gonçalves com uma mulher e uma criança vestidos da cabeça aos pés com roupas e acessórios de grife que somadas podem ultrapassar R$ 1,2 milhão.

No vídeo postado no perfil que reúne conteúdos de moda, eles descrevem os itens sorrindo e falam que são do Rio de Janeiro, no Brasil. Felipe Brandão se apresenta como empresário de compra e venda de relógios de luxo.

Enquanto as empresas de Felipe somam o capital social de R$ 41 mil, o filho do ministro, que tem relações com o presidente Lula, exibiu na internet relógio de R$1,3 milhão, uma pulseira de R$85,5 mil, tênis de R$30 mil e outros itens de luxo.

Uma pulseira Vab Cleef que é percebida no punho esquerdo de Felipe, idêntica a uma peça exibida pela mulher ao seu lado, custa 4.500 dólares cada, 9.000 no total, ou R$45 mil.

O empresário usava, entre outras peças, uma jaqueta Prada comercializada no Brasil por mais de R$17 mil, uma bolsa Dior avaliada em cerca de R$13 mil, duas pulseiras Cartier, uma avaliada em R$85,5 mil e outra no valor de R$ 58 mil.

E Em vez de mandar investigar os sinais exteriores de riqueza do filho do ministro do STJ, a juíza Flávia Babu, do Rio de Janeiro, preferiu censurar o vídeo.

 

 

Sair da versão mobile