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Julgamento de denúncias contra o governador Wilson Lima no STJ é pausado; saiba tudo o que aconteceu

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou nesta segunda-feira (20), em Brasília (DF) a denúncia do Ministério Público Federal, sobre a compra de 28 respiradores em uma loja de vinhos, por quase R$ 3 milhões em abril de 2020 pelo governador do Amazonas, Wilson Lima. Além dele, são denunciados os ex-funcionários da antiga Secretaria de Saúde do Amazonas (Susam), que hoje é chamada de Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES AM). Dentro eles, dois ex-secretários de saúde.

A sessão começou com a leitura da denúncia pelo Ministério Público, pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo. Após a leitura, os advogados de defesa apresentaram suas teses a tribunal. O advogado do governador Wilson Lima, Nabor Bulhões, que já defendeu políticos famosos, como o senador Fernando Collor, Paulo César Farias (PC Farias), o italiano Cesare Battisti e Marcelo Odebrecht, pediu o arquivamento do processo e absolvição dos réus.

Os advogados de defesa dos réus tiveram 15 minutos para expor seus argumentos de defesa. No momento que o advogado Fabrício Melo, representante do ex-secretário, Rodrigo Tobias pediu que o julgamento fosse suspenso e acontecesse em uma nova data.

O ministro Raul Araújo pediu ao Ministro Humberto Martins, presidente do STJ, para atender a defesa de Rodrigo Tobias e adiasse o julgamento para outra data para apresentação de provas técnicas. O pedido não foi atendido e a palavra foi passada ao relator do caso, o Ministro do STJ, Francisco Falcão, relator do caso, que disse que só iria dar seu parecer após a leitura do relatório.  

Após 13 advogados terem expostos seus argumentos, por volta de 11h40, hora Manaus, o julgamento fez uma pausa e deve retornar às 13h30 desta segunda-feira com o voto do relator, Ministro Francisco Falcão.

WSP
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