Cultura

João Cury, referência em discotecagem e amante dos vinis, falece aos 72 anos

Cury foi uma figura emblemática na cena cultural e musical, especialmente entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000

O dicotecário João Cury, conhecido por sua paixão e dedicação ao mundo da música, faleceu no último dia 16 de agosto de 2024, aos 72 anos. Cury foi uma figura emblemática na cena cultural e musical, especialmente entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000, quando o celular modelo flip se tornou um ícone de sua época.

Cury era amplamente reconhecido por seu trabalho na RÁDIO DIÁRIO FM 95.7, onde apresentava o programa ‘Hi-Fi’. Em sua programação, que ia ao ar de segunda a sexta-feira, entre 22h e meia-noite, ele oferecia um repertório de clássicos de artistas como Frank Sinatra, Gloria Gaynor e Barry White. Mais do que um discotecário, Cury era um amante fervoroso da música em formato físico, rejeitando a era digital e mantendo-se fiel a seus CDs e LPs.

Com uma carreira que começou de forma não profissional em 1974, tocando em eventos familiares, Cury se tornou uma referência em eventos e casas famosas de Manaus nas décadas de 1970 e 1980. Ele era conhecido por seu estilo único de mixagem, frequentemente utilizando duas maletas cheias de CDs e ajustando seu repertório conforme o gosto do público.

“João Cury sempre apresentou suas canções com uma intimidade e paixão que o diferenciavam. Sua habilidade em transitar entre diferentes gêneros e ritmos fez dele um profissional admirado e respeitado”, afirmou um colega próximo.

Cury continuou a se dedicar à música por puro amor ao que fazia, como revelou em entrevistas recentes. Ele frequentemente compartilhava sua paixão por eventos e músicas, mesmo fora do ambiente profissional, sempre mantendo o espírito vibrante e o entusiasmo característicos de sua carreira.

 

Evi Goffin

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