Abril foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo dados da ONU 1 a cada 160 crianças no mundo são diagnosticadas com TEA.
Algumas características, ou estereotipias, do autismo podem ser identificados ainda nos primeiros anos de vida, principalmente na escola, onde as professoras da educação infantil observam as crianças em suas rotinas diárias.
É importante salientar que apenas uma equipe multidisciplinar como neuropediatra, psicopedagoga, fonoaudiólogo, entre outros, é capaz de fechar o diagnóstico e isso que pode levar alguns anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social.
O modelo de escola para crianças TEA é aquele que tem uma estrutura física simples e acolhedora para todas as crianças. Sem muitos exageros em sua ornamentação, pois sabemos que uma criança com autismo tem sensibilidades auditivas e visuais. Além disso, uma equipe de docente especializada em inclusão e que esteja sempre em formação continuada sobre o assunto.
O modelo tradicional de escola não é mais adequado para um aprendizado eficiente, afinal cada criança é única. Já uma escola inovadora é aquela que utiliza ferramentas tecnológicas que agregam e estimulam no processo de ensino-aprendizagem.
O mundo das crianças hoje é cercado de tecnologias que podem servir como ferramentas de aprendizagem como: videogames, vídeos em plataformas, programação e robótica, sabe-se que crianças com TEA tem uma facilidade para aprender usando essas ferramentas.
Mas não é só isso, inovar no aprendizado das crianças não significa necessariamente ser uma escola altamente tecnológica, é preciso fazer diferente em suas práticas de ensino.
Zona Norte de Manaus
O GEN+ é uma escola que tem como proposta pedagógica com ferramentas tecnológicas e abordagens de ensino-aprendizagem eficazes e acolhedoras para a primeira infância.
Neste sentido, o Colégio GEN+ surge com uma proposta diferente do padrão, o foco não é apenas alfabetizar uma criança, mas fazer com que ela aprenda a ser uma criança mais segura, feliz e sempre acolhida, diz o diretor.
Segundo ele, o DNA da escola está no aprendizado colaborativo.
“A abordagem pedagógica Reggio Emilia, que tem origem na cidade de mesmo nome da Itália, é considerada a melhor metodologia de educação infantil do mundo (revista Newsweek, 1991). Essa forma de ensinar trabalha a inclusão por meio do aprendizado com seus pares. É a construção da cultura da infância. As crianças diferentes faixas, etárias de 1 a 5 anos, observam uns aos outros e aprendem juntos”, evidencia Soprano.
De acordo com ele, trata-se do conceito de escola sem muros, a educação começa em casa e continuar na escola. As crianças têm rotinas diárias de exercícios com trabalhos manuais para aprimorar a coordenação motora e o foco, onde justamente é o diferencial para as crianças atípicas. Eles adoram pintar ou construir coisas, mexer com a terra, empilhar ou enfileirar blocos.
A ideia da escola surgiu após Soprano, pai do pequeno Léo (uma criança atípica) receber alguns nãos de escolas quando ia matriculá-lo. As pessoas diziam que as vagas estavam preenchidas ao saber da condição do seu filho.
“Depois de 10 anos atuando como professor de robótica e desenvolvendo projetos educacionais, percebi que não é possível ter impacto positivo apenas utilizando as melhores tendências tecnológicas educacionais, o simples ainda é muito valioso, usar a mão, se movimentar, correr, cantar e ter amigos marca a vida dessas crianças, eles se sentem felizes e pertencentes ao grupo, todos são incluídos”, acrescenta.
Serviço:
O que? Colégio GEN+
Maternal e Educação Infantil (robótica, computação, música, ludoteca, piscina, playground, atenção psicopedagógica aos alunos TEA, aulas sensoriais, nutricionista, funcional kids
Onde? Endereço: AV. Coronel Sávio Belota, 232, Novo Aleixo – Zona Norte
Informações: 92 98184-4199 @colegiogen
Crédito das fotos: Glauco Soprano