Eneva apresenta resultados do 1º tri de 2023 e reafirma compromissos com o Amazonas

Receita de R$ 2,5 bi foi a maior da história da companhia; empresa está investindo no novo Complexo Azulão 950, no município de Silves

A Eneva fechou o primeiro trimestre de 2023 com receita líquida de R$ 2,5 bilhões, superando o recorde do período imediatamente anterior (4º tri de 2022) em 6%. Se comparado ao mesmo período de 2022, o aumento foi de expressivos 224%. Os bons resultados se devem ao trabalho de diversificação de receitas intensificado no ano passado pela companhia, como forma de depender cada vez menos das condições hidrológicas do país.

Seguindo nessa estratégia e como forma de seguir sua missão de liderar a transição energética brasileira, a companhia tem investido no projeto Azulão 950, no município Silves, no Amazonas, após vitória nos Leilões de Reserva de Capacidade da Aneel. O projeto disponibilizará energia ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a partir do gás natural amazonense, garantindo mais segurança energética para o Norte do país e gerando futuras receitas fixas para a companhia.

A empresa registrou lucro de R$ 223 milhões no período, superando também o resultado do 1º trimestre de 2022 em 21%. O EBITDA da Eneva alcançou a maior marca da história da companhia para um trimestre, R$ 1,2 bilhão, o que significa crescimento de 146% frente ao 1º trimestre de 2022 e de 107% se comparado ao trimestre imediatamente anterior.

As maiores contribuições para o EBITDA foram a entrada do Hub Sergipe (antiga Celse) e da Termofortaleza (CGTF) no portfólio da companhia, cujas aquisições foram concluídas no segundo semestre de 2022 e não figuravam no resultado do 1º tri daquele ano (adicionando R$ 347 milhões e R$ 124 milhões ao indicador, respectivamente); e à Comercializadora da Eneva agregando R$ 269 milhões ao EBITDA nesses primeiros três meses, por assinatura de contratos com clientes no mercado livre.

“O balanço deste primeiro trimestre de 2023 é mais uma demonstração de que estamos no caminho certo, entregando o que prometemos para tornar a Eneva uma empresa única em seu setor no país. Tivemos novos resultados recordes, mesmo com as condições hidrológicas brasileiras desfavoráveis à geração termelétrica, justamente pela estratégia adotada de diversificar o nosso negócio. Temos como uma de nossas alavancas de valor a disciplina na alocação de capital e isso foi reiterado pelas escolhas que realizamos”, afirma o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcelo Habibe.

A Eneva no Amazonas

Presente no Amazonas há cinco anos, a Eneva realiza comercialmente, desde 2022, a exploração e produção do gás natural no Campo do Azulão para abastecer a UTE Jaguatirica II em Roraima, responsável por cerca de 70% do suprimento elétrico do Sistema Isolado da capital do Estado. O gás é liquefeito em Azulão e transportado por carretas por 1.100 km para Boa Vista, onde é regaseificado e utilizado para a geração termelétrica — o que reduziu em 30% as emissões de carbono ao substituir o óleo diesel, chegando a evitar 155 mil toneladas de CO2 equivalente pela energia gerada em 2022.

Para a nova demanda e a já existente, a Eneva realiza a perfuração de novos 16 poços de exploração e produção de gás natural neste e no próximo ano no Campo de Azulão. A companhia estuda também soluções para disponibilizar o gás natural para indústrias locais ou mesmo usá-lo nas chamadas Livres Propostas de Interesse, focadas na geração de energia para outros Sistemas Isolados. Em todos os casos, o produto substitui combustíveis mais caros e que emitem mais gases de efeito estufa, contribuindo para a transição e segurança energética brasileira.

As futuras atividades da Eneva no Amazonas terão impacto positivo na economia local, com a abertura de até 5 mil empregos diretos e indiretos no pico das obras de Azulão 950, contratação de fornecedores locais e geração de renda — sempre com o menor impacto ambiental possível. Atualmente, 58% de sua mão-de-obra no Amazonas são compostos de profissionais da Região Norte. Além disso, foram alocados R$ 336 milhões em produtos e serviços de fornecedores amazonenses em 2022, desenvolvendo a economia local também no interior do Estado.

ESG

Em sua agenda ESG, a Eneva atua sob três pilares — redução das emissões, progresso social e conservação da Amazônia. Até 2030, serão consolidados 500 mil hectares de áreas protegidas na Amazônia Legal, a partir de cinco eixos de atuação — estímulo à bioeconomia e a projetos agroflorestais; apoio a unidades de conservação; restauração de áreas degradadas; monitoramento territorial; e ações em linha com o mercado de carbono.

Em parceria com o BNDES, por meio do Programa Floresta Viva, a Eneva também se comprometeu a investir R$ 10 milhões — R$ 5 milhões pela companhia e outros R$ 5 milhões de contrapartida do Banco — sendo a única até o momento a ter o foco na restauração florestal exclusivamente no Estado do Amazonas.

A Eneva e o Governo do Amazonas assinaram um memorando que define a Escola Estadual Agobar Garcia, em Silves, no interior do Estado, como o local para implantar um programa de formação técnica com cursos na área de gás e energia. No futuro, a escola poderá atender outras potencialidades regionais como, por exemplo, hotelaria, construção civil etc. O curso vai apoiar a formação e qualificação da mão-de-obra local para ajudar a construir um legado que ultrapasse o empreendimento da empresa. Para combater a evasão escolar, a Eneva ainda estuda a provisão de bolsas de estudo e apoio com alimentação para alunos de baixa renda.

Com foco no empreendedorismo feminino, a Eneva ainda desenvolve, nos municípios de Silves e Itapiranga, o programa ‘Elas Empreendedoras’, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica para se tornarem empreendedoras locais e gerarem sua própria renda.

A Eneva realiza, também, parceria nos mesmos municípios com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para oferecer apoio técnico a 450 famílias de agricultores locais em projetos Agroflorestais, com potencial de atingir uma área de 345 hectares. O projeto contou com a expansão do plantio do café e replicação das colmeias do mel da Amazônia. A intenção é focar na geração de renda, educação e redução do analfabetismo, beneficiando, sobretudo, famílias em situação de vulnerabilidade.

Sobre a Eneva

A Eneva é a maior operadora privada de gás natural onshore do Brasil e uma empresa integrada de energia, que atua da exploração e produção (E&P) do gás natural até o fornecimento de soluções de energia. A companhia possui ativos de E&P nos estados do Amazonas e Maranhão. Atualmente, opera 12 campos de gás natural nas Bacias do Parnaíba (MA) e Amazonas (AM), e detém quatro blocos exploratórios na Bacia do Paraná (MS), possuindo, ao todo, uma área total sob concessão superior a 63 mil km², a maior no Brasil.

Com um parque de geração com 6,3 GW de capacidade contratada em operação e construção, a Eneva produz energia segura e competitiva para o sistema elétrico brasileiro. Seus ativos de geração termelétrica já operacionais estão localizados nos estados do Maranhão (Complexo Parnaíba e Itaqui), Ceará (Pecém II e Termofortaleza), Sergipe (Hub Sergipe) e Roraima (Jaguatirica II) e os demais, ainda em fase de implementação, estão situados no Amazonas (Complexo de Azulão, com o projeto Azulão 950 MW) e no Maranhão (UTE Parnaíba VI e as plantas de liquefação de gás natural). Em renováveis, a Eneva iniciará em breve a operação comercial do Complexo Solar Futura, em Juazeiro, na Bahia — um dos maiores parques fotovoltaicos das Américas.

Pioneira por natureza, a Eneva desenvolveu um modelo de negócio inédito no Brasil: o Reservoir-to-Wire (R2W), que consiste na geração térmica integrada aos campos produtores de gás natural e o SSLNG (o Gás Natural Liquefeito em Pequena Escala) produzido e entregue a grandes clientes industriais por meio rodoviário, no modelo Reservoir-to-Client (R2C). Com isso, a companhia desempenha um papel importante na transição da matriz energética brasileira, oferecendo energia a partir de um combustível flexível, econômico e eficiente. Listada no Novo Mercado da B3 (Bolsa de Valores brasileira) desde 2007, a empresa integra o Ibovespa e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), entre outros índices da Bolsa. A Eneva visa continuar crescendo de forma responsável, oferecendo soluções de energia confiáveis e acessíveis para a sociedade.

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