China compra maior reserva de urânio do Brasil em Presidente Figueiredo no AM

Compra levanta debates sobre soberania

A estatal chinesa China Nonferrous Trade Co. Ltda (CNT) adquiriu a maior reserva de urânio do Brasil, localizada em Presidente Figueiredo, Amazonas. A transação, fechada na madrugada de 26 de novembro de 2024, envolveu a compra da mineradora Mineração Taboca por cerca de US$ 340 milhões (aproximadamente R$ 2 bilhões). O acordo foi anunciado em bolsas internacionais como as de Pequim e Lima.

Detalhes da Aquisição

A mina Pitinga, situada em Presidente Figueiredo, é rica em minerais como estanho, nióbio, tântalo e urânio, sendo uma das mais promissoras do Brasil. O urânio, essencial para a geração de energia nuclear e para a indústria bélica, tem cerca de 99% de sua produção no Brasil destinada às usinas nucleares. A venda da reserva à CNT gerou preocupações sobre o controle estrangeiro de recursos estratégicos e a segurança nacional. O senador Plínio Valério expressou receios sobre favorecimento ao governo chinês e falta de transparência na transação.

Implicações e Contexto Político

A aquisição reforça a presença chinesa na Amazônia e destaca questões sobre a gestão dos recursos naturais do Brasil. Especialistas alertam que a transação pode impactar a soberania do país e sua capacidade de controlar ativos essenciais para o desenvolvimento econômico e a segurança energética.

Como a venda da reserva de urânio pode afetar a economia local de Presidente Figueiredo

A venda da reserva de urânio em Presidente Figueiredo para a China Nonferrous Trade Co. Ltda (CNT) pode ter impactos significativos na economia local, tanto positivos quanto negativos.

Impactos Potenciais

1. Investimentos e Desenvolvimento Econômico

A venda da reserva de urânio em Presidente Figueiredo representa uma mudança significativa para a economia local, trazendo tanto oportunidades quanto desafios. É essencial que haja um acompanhamento rigoroso das atividades da CNT para garantir que os interesses da comunidade local sejam protegidos e que os benefícios econômicos sejam maximizados, enquanto se minimizam os riscos associados à dependência externa e à degradação ambiental.

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