Amazonas

Centro de bionegócios em Manaus é transferido da Suframa para fundação

O contrato de gestão do CBA (Centro de Bionegócios da Amazônia) foi assinado na manhã desta terça-feira (25) pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Geraldo Alckmin, pelo superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, e pelo diretor-executivo da FUEA (Fundação Universitas de Estudos Amazônicos), Elias Moraes de Araújo.

O CBA, antes vinculado à Suframa, será administrado pela FUEA que é um consórcio formado por instituições sem fins lucrativos como UEA (Universidade do Estado do Amazonas) e IPT-SP (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo).

A ideia é que o CBA desenvolva tecnologias e novos negócios a partir do aproveitamento sustentável dos recursos naturais da Amazônia, de forma integrada com ICTs (Instituições de Ciência e Tecnologia), incubadoras, aceleradoras e empresas de tecnologia.

“Toda a lógica do contrato de gestão está baseada em metas e resultados e em ganhar maior flexibilidade para alcançá-las. Vamos iniciar uma nova jornada da pesquisa em biotecnologia na Amazônia e de bons desafios, com a biodiversidade gerando emprego, renda, patentes, fazendo pesquisa e desenvolvimento, e agora podendo também trazer investimento privado além dos recursos públicos”, disse Geraldo Alckmin.

“Estive no CBA, é um espetáculo aquela instituição, então temos muitas oportunidades pela frente. Temos 28 milhões de pessoas na região amazônica e o desafio é criar negócios, transformar a biodiversidade da amazônica em remédios, alimentos, enfim, fazer um avanço rumo à geração de emprego e renda na região”, completou Alckmin.

Localizado no Distrito Industrial de Manaus, o Centro de Bionegócios da Amazônia tem 26 laboratórios, um núcleo de produção de extratos, uma planta piloto industrial e uma incubadora de empresas.

O CBA foi criado em 2002, por meio do Probem (Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para o Uso Sustentável da Biodiversidade). Desde 2003 depende de recursos da Suframa.

“Uma das preocupações da Suframa é fazer com que recursos sejam aplicados em todos os estados de abrangência da Suframa e que o novo CBA possa dar respostas à sociedade, funcionando plenamente nas áreas do bionegócio; escritório de projetos; pesquisa e open lab, ou seja, com infraestrutura laboratorial de ponta para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nos setores da biotecnologia”, disse Bosco Saraiva.

“Vamos abrir as grandes avenidas iluminadas para levar para a Amazônia o melhor tipo de desenvolvimento, seja ele econômico, financeiro ou social. Sabemos que o desafio será imenso, mas queremos construir um futuro brilhante através da economia verde”, disse Elias Moraes de Araújo, diretor-executivo da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos.

WSP
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