Brincar é essencial no desenvolvimento da criança, mas isso não quer dizer que adquirir um brinquedo é brincadeira. Segundo o Ministério da Saúde, a maior causa de morte entre crianças de um a quatro anos são acidentes, muitos deles envolvendo objetos que inicialmente seriam para o entretenimento dos pequenos.
Extremidades pontiagudas, peças pequenas que podem ser engolidas e cordas que podem estrangular, estão entre os aspectos que os responsáveis devem observar antes de adquirir um brinquedo conforme orienta a Ceo de uma loja de brinquedos, Karla Badaró Verbena. “No Brasil, a comercialização desses objetos é fiscalizada pelo Inmetro, por isso além da análise minuciosa é preciso se atentar se consta na embalagem todos os certificados de segurança”, alerta.
“A grande maioria dos brinquedos tem o plástico como matéria-prima, por exemplo, por isso é importante verificar o selo de não-tóxico, para evitar riscos à saúde da criança. É importante ressaltar que uma parcela significativa dos acidentes com brinquedos envolvendo crianças podem resultar em estado grave e internações, sendo que os sintomas nem sempre aparecem de forma imediata”, pontua Karla Badaró.
Além disso, a empresária destaca que os brinquedos devem atender às especificações do Código de Defesa do Consumidor, que preveem que as informações devem estar claras e precisas na embalagem, assim como deve haver um manual de instruções constando faixa etária, idades, eventuais riscos e regras de montagem e manipulação.
Para fazer uma boa compra os pais devem se atentar às limitações, habilidade e interesses da criança, defende a CEO. “Deixar os pequenos participarem do momento de escolha é importante para a satisfação de pais e filhos. Muitos responsáveis se esquecem que o objeto é para atender aos desejos dos filhos e não dele”, aponta.