Atleta com paralisia cerebral supera limites por meio do esporte em Manaus

O atleta que treina no Estádio Ismael Benigno (Colina), faz parte do Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci)

Cauê Levy Nascimento, de 11 anos de idade, portador de paralisia cerebral, encontrou na prática do futebol uma nova perspectiva de vida. O atleta que treina no Estádio Ismael Benigno (Colina), faz parte do Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci), coordenado pela Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), que já alcançou cerca de 15 mil crianças e jovens em todo o Amazonas.

“Junto ao governador Wilson Lima, estamos investindo no potencial de cada jovem e criança, construindo um futuro promissor para nossa sociedade de bons cidadãos e novos atletas. Histórias como do Cauê, comprovam que o nosso trabalho tem alcançado todas as crianças, integrando-as no caminho mais saudável por meio do esporte”, enfatizou Jorge Oliveira, secretário da Sedel.

Sob a orientação do treinador Fábio Gomes, professor do Pelci na Colina, Cauê Levy melhorou seu reflexo e resistência, mas também se tornou um exemplo para outros alunos, inspirando-os a superar limites. Recentemente, ele se destacou na Copa Pelci, contribuindo significativamente para o desempenho de sua equipe.

“Agradeço ao Governo do Amazonas por essa iniciativa. O campo da Colina é próximo da minha casa, o que facilita muito o acesso. Como mãe, fico muito feliz em ver meu filho evoluindo cada vez mais aqui no Programa”, disse Jessica Nascimento, mãe do atleta Cauê Levy.

Especialista em educação física inclusiva especial, o professor Douglas Gomes, do Pelci, ressalta a importância da prática esportiva integrada. “A prática de atividade física inclusiva, na modalidade futebol, enfatiza principalmente a parte motora, cognitiva, o equilíbrio e lateralidade, além de promover a socialização”, comentou.

O especialista orienta ainda aos pais de crianças com deficiência que, ao procurarem o Pelci, devem comparecer com o laudo médico antes de iniciar qualquer prática esportiva. Essa medida garante que a equipe técnica do Programa avalie e integre o novo atleta de forma segura e eficaz.

“Eu gosto de estar no Pelci, eu me sinto muito feliz. Eu gosto muito de treinar, é muito divertido. Fico na zaga, que é minha posição”, compartilhou o atleta Cauê Levy Nascimento.

Atualmente, o Pelci conta com 62 núcleos, 35 na capital e 27 núcleos no interior do estado, divididos em sete polos, nas cidades de Manaus, Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira, Humaitá, Codajás, Envira e Fonte Boa.

Sair da versão mobile