O governo federal anunciou a revogação de um ato administrativo que estabelecia o monitoramento de transações feitas por meio do Pix. A decisão foi tomada após uma onda de fake news que gerou desinformação e alarmismo entre os usuários do sistema de pagamentos instantâneos, causando forte repercussão nas redes sociais e na mídia.
O ato, publicado na última semana, tinha como objetivo garantir maior transparência e segurança nas transações financeiras, com foco em prevenir crimes como fraudes e lavagem de dinheiro. Contudo, a medida foi mal interpretada por parte da população, que chegou a acreditar que o governo planejava cobrar taxas sobre transferências feitas pelo Pix.
Diante da repercussão negativa, o governo esclareceu que o monitoramento visava apenas facilitar a identificação de movimentações suspeitas, sem qualquer intenção de tributação adicional para os usuários. Ainda assim, optou por revogar o ato para evitar o aumento da desinformação e preservar a credibilidade do sistema.
O Banco Central reforçou que o Pix segue sendo gratuito para pessoas físicas e que não há planos de implementar tarifas sobre o serviço. Além disso, destacou a importância de buscar informações em fontes confiáveis para evitar a propagação de notícias falsas.