Após internação, Marcos Oliveira declara: “Lutar para não morrer”
O artista conversou com a coluna, contou como está sendo a recuperação e aproveitou para abrir o coração sobre a atual fase de sua vida
Marcos Oliveira, que ficou conhecido como o Beiçola de A Grande Família, passou por uma cirurgia de emergência na última segunda-feira (9/9) e ficou internado por alguns dias. O ator precisou realizar um cateterismo e teve alta na quina (13/9).
Após deixar o hospital, o artista conversou com a coluna Fábia Oliveira, contou como está sendo a recuperação e aproveitou para abrir o coração sobre a atual fase de sua vida. “Tenho que lutar para não morrer”, disparou.
“Estou me sentindo melhor, mas ainda cansado. Talvez seja também por conta do calor infernal que tem feito. Já se foi a época em que eu tinha ar-condicionado para me refrescar. Agora só com ventilador de chão mesmo (risos)”, disse ele.
Segundo Marcos, ele precisa se cuidar, no entanto, sua falta de trabalho é o mais o preocupa. “Preciso cuidar da alimentação, caminhar mais e ter menos preocupações. Mas como? Eu ganho menos de um salário mínimo”, falou ele.
“Eu recebo cesta básica de ajuda de uma amiga, mas a comida que preciso comer para não ter os problemas de saúde que tenho enfrentado, não é barata. Logo, ou eu luto pra ter trabalho ou eu luto contra a fome e a falta de moradia”, declarou.
Como está se sentindo depois do cateterismo?
Estou me sentindo melhor, mas ainda cansado. Talvez seja também por conta do calor infernal que tem feito. Já se foi a época em que eu tinha ar-condicionado para me refrescar. Agora só com ventilador de chão mesmo. (risos) Deu até saudade do hospital com o ar-condicionado. (risos)
Mas falando sério, preciso manter a calma pois é a cabeça que está mais pesada neste momento delicado. Problemas de saúde eu sempre tive, mas agora tenho quase 70 anos e isso pesa muito. Como não conheço meu histórico familiar de verdade, não sei quais doenças ou problemas que a idade podem pesar mais.
De qualquer forma, quero logo achar um novo lar para morar. Tenho amigos e conhecidos que estão me ajudando a procurar no interior do Rio, em comunidades mais afastadas da Zona Oeste e Zona Norte. E seja como for, será difícil mesmo assim, pois meus médicos estão por aqui onde moro hoje. Mas preciso me mudar e tem que ser um lugar onde possa pagar no máximo duzentos reais por mês. Eu tenho fé que vou achar.
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