Passado o Dia da Celebração, dá-se início a uma nova semana, onde todos os dias somos confrontados a sermos a nossa própria superação, principalmente no que tange á caráter, ética, valores e no temor a Deus. Os antigos nutriam um grande respeito pela data e até mesmo as crianças escapavam da correção da chinelada por se tratar de um feriado santo. Nada de música e nada de carne vermelha. Entendia-se que esse era um período reservado para santificação, arrependimento e busca pela presença de Deus.
Os anos se passarão e o que mudou e o que permanece o mesmo? Percebe-se que hoje em dia, aconteceu uma flexibilização de muitas práticas, sendo possível se ouvir o pancadão gritando pelas esquinas; a criança entra na chibata e muitos perderam o receio da carne e se deleitaram num churrasco.
O princípio da Celebração – Morte e Ressureição – parece também ter se tornado apenas mais uma folga no calendário, onde alguns tem a oportunidade de acordar mais tarde, fazer um churrasco…mas, quantos lembram de verdade ou praticam o sentimento de gratidão pelo sacrifício de morte feito por todos nós?
Em resumo, seja hoje a gratidão pelo amor imensurável que te alcançou. Pratique todos os dias a Ressurreição de uma nova vida com mais amor, mais tolerância, mais humildade… não existe a idéia remota de uma sociedade vivendo em paz e harmonia se cada indivíduo não consegue fazer a sua parte, buscando ser um cidadão e um ser humano melhor a cada amanhecer.
Não existe perfeição, mas a busca pela santidade, que nada mais é do que a aproximação com Deus precisa ser a Ressurreição nossa de cada dia.
