Brasil

Parede falsa em hospital é fake news, diz secretária de saúde

Uma fonte ligada à Secretária de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou ao DOL que o Governo do Pará instalou sindicância para identificar  os motivos que levaram a Organização Social Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, que fazia a gestão do Hospital Regional Abelardo Santos até o fim de fevereiro,  a não proceder a instalação de 19 respiradores na unidade. 

A própria Sespa desmentiu a notícia nos seus perfis nas redes sociais. No twiiter, ela afirmou que “é mentira que havia parede falsa no Abelardo Santos. E é lamentável, que, além de combater a pandemia, o governo tenha que combater notícias falsas espalhadas por blogueiros”. 

Os aparelhos foram localizados em uma sala anexa ao auditório durante o período de transição de OSs, em março deste ano pelo próprio Governo do Pará. A fonte também nega que qualquer parede tenha sido destruída para localizar os aparelhos. “Não passa de um fake news para atingir o governo. Os aparelhos simplesmente não foram instalados, mas estavam acondicionados em uma sala próxima ao auditório do Hospital Abelardo Santos. Não colocar os aparelhos em atividade, só reforça a decisão do governo do Pará de suspender o contrato com a Santa Casa de Misericórdia do Pacaembu”.

A fonte garante que a Sespa descobriu a existência dos respiradores e que imediatamente abriu uma comissão de investigação interna para identificar o motivo pelo qual a Santa Casa de Pacaembu não instalou os respiradores. Esta comissão irá embasar as medidas legais e administrativas que serão tomadas contra a instituição.

De acordo com a fonte, os 19 aparelhos respiradores, todos devidamente contabilizados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), foram avaliados e instalados, encontrando-se em pleno funcionamento no hospital localizado no distrito de Icoaraci.

De acordo com a fonte da Sespa, o atendimento de pacientes não foi prejudicado. O Pará registra ocupação de 81,3% de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 60,1% de ocupação de leitos de leitos clínicos no sistema público atualmente.

WSP
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