Quem nunca se sentiu falando com uma porta ? Quem nunca sentiu que nadou, nadou e morreu na praia? Acontece nas melhores famílias. Você dá o melhor de si, do seu tempo, dos seus sentimentos numa relação que a sensação é que você está recomeçando todo dia. E como não somos nenhuma comédia romântica de um filme do tipo…Como se fosse a primeira vez. Todos nós temos nossas limitações. E depois de tentar e esperar mudanças, reconhecimentos, reciprocidade…o coração começa a pesar, as lágrimas que caíam com frequência começam a ser substituídas por um sentimento de revolta e indignação e, de repente você se pega até mesmo tendo coragem de dizer certas coisas e de enxergar aquela pessoa como ela escolhe ser de verdade e não segundo o que você idealizou que poderia ser.
Embora hoje em dia todos estejam á procura de receitas rápidas, dicas e mentorias principalmente no que diz respeito a relacionamentos e sentimentos, a realidade da vida é que não tem a medida exata para esses assuntos. Não existe um “modus operante”, nem simpatia que te faça esquecer ou superar um sentimento que luta diariamente para vencer a indiferença que vem do outro lado.
No entanto, por mais perturbador que possa ser, ainda assim, existe um tipo de amor que vence toda e qualquer indiferença; chama-se amor próprio; e a verdade dos sentimentos é que você não pode esperar que o outro te ame ou reconheça suas ações, se você não se faz respeitar; se você não se ama a ponto de manter sua sobriedade e dizer pra si mesmo(a): Chega! Tentei e dei o meu melhor até aqui … acreditei e tive esperança, mas a minha saúde emocional vem em primeiro lugar.
Inteligência emocional é o termômetro mais eficaz nesse combate pelo amor verdadeiro, que no final das contas acabamos entendendo que o amor mais real, espontâneo e sincero é aquele que parte de dentro pra fora quando nos olhamos no espelho e amamos o reflexo da estabilidade emocional que construímos no coração.
