BBB 21: Paredão falso garante melhor papel de Carla Diaz desde O Clone
Carla Diaz é um dínamo da teledramaturgia. Aguardamos ansiosos pela cinebiografia de Suzane Richtofen, em que interpreta a polêmica protagonista, mas por enquanto é possível afirmar que o paredão falso garantiu o novo auge de sua carreira.
Com uma extensa lista de bons serviços prestados ao entretenimento nacional, o caro leitor não deve imaginar que atingir tal cume é uma missão simples. Estamos falando da órfã Maria durante 4 temporadas de Chiquititas. A inesquecível Marcinha na versão nacional de Rebeldes. A fundamental Carine de A Força do Querer.
Mas a função de vingadora no BBB 21 é certamente sua contribuição mais eloquente desde que deu vida à Khadija em O Clone —personagem cujo bordão vigora até hoje, fato cada vez mais raro em tempos de memórias tão fluidas. A audiência está ansiosa para vê-la se afastar do biltre que chama de amor. Também há certa expectativa para uma união com outra boa protagonista vivendo grande fase, Juliette.
Experiente e segura de seus talentos cênicos, Carla está empreendendo um monólogo fascinante no quartinho secreto. Pensa em voz alta, faz caras e bocas, entrega boas propostas. No meio do mais rigoroso momento da pandemia até aqui, a busca por momentos catárticos fará deste retorno um capítulo muito especial dos nossos tempos, a ser cantado em verso e prosa nos anos que virão a seguir. Mais um importante marco cultural na vitoriosa carreira da atriz.
