Saúde e Bem-Estar

Métodos contraceptivos seguros: o que você precisa saber pra evitar cilada

Os métodos contraceptivos mais eficientes pra prevenir a gestação indesejada são os anticoncepcionais hormonais , o DIU (hormonal ou de cobre ) e a  camisinha (masculina ou feminina). Este último é o único eficaz na prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). 

Algumas pessoas evitam usar a pílula , por conta da quantidade de hormônios. Outras preferem não usar a camisinha, pois afirmam que “perde a sensibilidade”. Nesses casos, acaba-se recorrendo a outros métodos contraceptivos, como o coito interrompido ou a tabelinha. 

A ginecologista  obstetra e colaboradora da Plataforma Sexo sem Dúvida , Giórgia Lauriano Pasquali, explica por que esses métodos não são muito indicados. Confira. 

Porque a tabelinha e o coito interrompido não são recomendados? 

Tanto a tabelinha quanto o coito interrompido são métodos contraceptivos naturais, mas com baixa efetividade que funcionem. 

O coito interrompido consiste na retirada do pênis da vagina antes que ocorra a ejaculação para impedir que o espermatozóide (sêmen) chegue até o óvulo e ocorra uma gravidez. Apesar de ser um método de baixo custo e sem efeitos colaterais, não protege contra as ISTs e tem baixa eficácia.

Isso se deve ao fato de que as secreções na fase pré ejaculação podem conter espermatozoides viáveis. “Além disto, o homem pode ter dificuldade de controlar o momento da retirada e acabar ejaculando ainda dentro da vagina”, diz Pasquali.

Quais os métodos mais eficazes? E quais as contraindicações?

Os métodos contraceptivos mais eficazes são aqueles que menos dependem do uso correto, como por exemplo, os DIUs e os implantes hormonais (considerados de longa duração) que podem ser cerca de 20 vezes mais eficazes que os de curta duração (pílulas, injetáveis, adesivos e anéis).

Os métodos de longa duração que contém hormônio podem ser contraindicados em casos de história prévia de trombose, câncer de mama e problemas hepáticos. 

Já o DIU de cobre não deve ser opção em pacientes com histórico de sangramento abundante e nenhum DIU deve ser inserido no momento de alguma infecção vaginal ou IST. 

Fonte: iG 

WSP
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