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Vacinação contra Mpox segue disponível ao público-alvo no Amazonas

Estratégia prioriza proteção de pessoas com maior risco de agravamento

A vacinação contra Mpox no Amazonas segue disponível ao público-alvo da campanha. A meta é vacinar 689 pessoas que atendem aos critérios de imunização contra a doença. A vacina é aplicada em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas que vivem com HIV/Aids e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus, conforme orientação do Ministério da Saúde.

Em Manaus, a vacinação contra Mpox é realizada, das 8h às 16h, mediante agendamento, no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), na Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), em Manaus. O CRIE é integrante da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).

Para os demais 61 municípios do estado, a vacina será disponibilizada de acordo com o fluxo de liberação já estabelecido pelo CRIE para imunobiológicos especiais.

O contemplado com a vacina contra Mpox deve apresentar encaminhamento médico para comprovar a ampliação que integra o público da campanha. No Amazonas, estão contemplados para esta primeira etapa da campanha 689 pessoas, sendo  625 Pessoas Vivendo com HIV/Aids e 64 profissionais de laboratório que trabalham diretamente com a análise de amostras de pacientes suspeitos para a doença.

“A estratégia de vacinação prioriza a proteção de pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença. Por isso, é importante que quem estiver no público da campanha compareça ao CRIE para ser vacinado”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

População alvo da vacinação

O esquema de vacinação contra Mpox tem indicação de duas doses por pessoa. A população-alvo para a vacinação segue as seguintes recomendações:

Vacinação pré-exposição

– Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais, com 18 anos ou mais, com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses (condição que deixa o sistema imune menos capaz de combater determinadas infecções).

– Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus (a família do vírus da Mpox) em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Vacinação pós-exposição

– Pessoas, com idade entre 18 e 49 anos, que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme orientações do Ministério da Saúde.

Até 4 dias após a exposição, a vacinação para esse público confere imunização. A partir do 5º até o 14º dia da exposição, a vacina irá prevenir o aparecimento da doença de forma grave.

Cenário de Mpox

No Amazonas, até terça-feira (28/03), o cenário de Mpox inclui 857 notificações, sendo 352 casos confirmados, 10 prováveis, 479 descartados e 16 suspeitos. Não há registro de óbito pela doença.

FOTO: Roberto Carlos/Secom

WSP
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