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Conheça Karinah, cantora de pagode que comprou mansão de Xuxa e já gravou parcerias com Belo, Mumuzinho e outras estrelas

Com a venda da mansão da apresentadora Xuxa Meneghel, o nome de Karinah, a nova proprietária do terreno de 2700 m² junto ao marido, Diether Werninghaus, disparou nas buscas do Google.

No Instagram, a cantora também ganhou cerca de 10 mil seguidores nos últimos dias, e seu canal no YouTube ganhou cerca de mil novos assinantes, segundo o Social Blade.

Mas, afinal, quem é Karinah?

Cantora de pagode, Karinah tem 40 anos, nasceu em Curitiba e é mãe de 4 filhos. Iniciou sua carreira musical aos 12 anos, ainda em Santa Catarina, cantando em festivais. “Comecei mesmo pra ajudar em casa, ajudar minha família, a pagar meus estudos, e aí não parei mais”, conta ela em entrevista.

“Eu não tinha intensão de sair de Santa Catarina pra ser uma artista reconhecida nacionalmente. Isso foi muito depois, numa turnê da Ivete Sangalo que passou por Santa Catarina, porque eu abria muitos shows nacionais lá. E num dos shows que eu abri, que foi a turnê do Maracanã, a repercussão foi muito forte.”

“E o arranjador da Ivete, que é o Letieres Leite, — e depois veio a ser meu diretor musical — junto com meu empresário na época, me convenceram a sair de Santa Catarina e seguir uma carreira solo, uma carreira nacional”, recorda.

Desde então, Karinah já gravou com diversos artistas e dividiu microfone com Belo, Sorriso Maroto, Xande de Pilares, Dudu Nobre, entre outras estrelas do samba e do pagode.

E a artista ainda tem mais um sonho de feat: “Eu sou apaixonada de verdade mesmo… o Roberto Carlos é meu sonho de consumo desde criança. Eu amo aquele menino. E olha, eu já conheço ele, ele é próximo da minha família. Próximo que eu digo, assim, já tivemos contato. Nos recebe no camarim, é um fofo, um querido.”

“Eu acho que ele seria o suprassumo da minha vida se um dia eu gravasse uma música com ele.”

Pagode para mulheres

Além de cantora, Karinah também tem uma sociedade com o marido, o engenheiro e investidor Diether Werninghaus – filho de Geraldo Werninghaus, um dos fundadores da fabricante de motores elétricos WEG.

“Nosso escritório investe em projetos artísticos”, explica a cantora, que conta já ter trabalhado em parceria com diversos DVDs de outros artistas.

Um desses projetos é pessoal e deve ser lançado no final do mês de setembro. Com ele, Karinah pretende repetir, no pagode, o bem-sucedido movimento de mulheres no sertanejo.

A cantora convocou 27 mulheres – entre cantoras e musicistas – para interpretar hits da música nacional no ritmo do pagode.

“É um projeto muito bonito. Quando a gente chegar com ele no mercado, tenho certeza que será um divisor de águas e a gente vai pulverizar todas elas pra que todo mundo as conheça de uma vez só.”

Com isso, Karinah acredita que vá iniciar um movimento para integrar mais mulheres ao pagode, que atualmente, é dominado pelos homens.

“Acho que o samba é um pouco mais acolhedor. Alcione, Beth Carvalho, que são madrinhas, já agregaram tantas artistas aí, como Mariene de Castro, Roberta Sá, a própria Tereza Cristina, que também demorou. Mas o pagode é mais resistente”, analisa.

“E não é falta só de oportunidades. Mas as pessoas precisam também a se acostumar a ouvir mulher cantando pagode. Então é uma construção. O mercado em si precisa olhar pra situação de forma geral. E o movimento se fortalecer. Porque uma andorinha só não faz verão e a gente já sabe disso.”

Para chegar ao formato do projeto, Karinah usou de exemplo o trabalho de Wander Oliveira, empresário de Marília Mendonça, Maiara e Maraísa e outras estrelas da música sertaneja.

“Como que o Wander ali da [Worshow], empresário dessas meninas do sertanejo, como que esse escritório olhou o mercado antes de colocar essas meninas?”, questiona.

“Porque pra elas foi muito mais difícil, o mercado sertanejo era muito mais complicado. O machismo ali era muito pior. Então eu comecei a visualizar assim as coisas dessa forma e pensei: ‘vamos fazer diferente’.”

Mas e a casa nova?

Atualmente, Karinah se divide entre seu apartamento em Balneário Camburiú e a casa que no Rio de Janeiro. O espaço carioca pertencia anteriormente ao diretor Jayme Monjardim e está localizado no mesmo condomínio do futuro lar.

“Eu vim pra cá no início da pandemia pra atuar nas ações sociais. Porque o setor ficou todo parado. Então vendo as pessoas que me ajudaram lá atrás, — os artistas do samba e também dos puxadores de escola de samba, as escolas de samba, os músicos –, me engajei nos projetos de ações sociais. É a hora de eu retribuir tudo que o samba fez por mim”, diz.

“Não costumo falar sobre isso. Mas já que está vindo à tona tanta coisa com relação a esse glamour todo que estourou aí agora, acho que é importante falar sobre um outro lado meu e da minha família, que é de ser solidário”.

Em contato direto com Xuxa, Karinah deve se mudar em breve. Ela conta que sempre acompanhou a carreira da apresentadora, “mas nunca fui assim: ‘ai meu Deus, sou enlouquecida, queria ser paquita. Nunca fui desse perfil de fã”.

“Eu gostava sempre da parte musical do programa dela.”

A cantora conta que um dos fatores que motivou a compra – além da questão de segurança e conforto para os filhos — foi a “energia” que sentiu ao conhecer a mansão.

“Quando e entrei na casa… a casa é leve, foi feita com muito amor, foi feita pra Xuxa, pra mãe da Xuxa, pra Sasha. Então é uma casa que tem depositado ali muito carinho, muito amor. Eles passaram bons momentos.”

“Os pássaros, os bichinhos… Ela [Xuxa] realmente é um ser diferente. Ela anda dentro de casa, parece a Branca de Neve, os passarinhos vêm voando tudo no pé dela. É impressionante o que acontece.”

“Eu me senti bem, me senti acolhida, é uma casa leve, uma casa que tem muito amor. Então tudo favoreceu pra isso acontecer. E é isso.”

WSP
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